The European Super League project seemed to fizzle out fast after a fierce backlash followed its announcement in April 2021. Nine clubs withdrew in the aftermath, including each of England’s ‘big six', and the Super League suspended its operations within 72 hours.
Now, over two years on, Real Madrid president and ESL chairman Florentino Perez has renewed his commitment to the project, calling it “more necessary than ever” in a speech at Madrid's AGM on Saturday, holding little back as he criticised UEFA, LaLiga and Real's rivals Barcelona. His comments precede a final binding verdict by the European Court of Justice due to be delivered in December this year.
Perez e Real, ao lado de Barcelona e AC Milan, mantiveram o apoio à Superliga.
“O futebol está sofrendo uma crise institucional sem precedentes”, disse Perez. “A todos os níveis, tanto em Espanha como na Europa. O principal problema é que há uma série de dirigentes que agem sem pensar na torcida. E vamos continuar trabalhando para que o futebol volte a inspirar o maior número de torcedores ao redor do mundo.
“European football does not belong to the president of UEFA. Spanish football does not belong to the president of LaLiga. Football is nobody's monopoly, because football belongs to everybody. The aim of the Super League is very clear: to offer the best possible club competition.
“Precisamos impor, de uma vez por todas, o máximo respeito pelas regras do fair play financeiro. Para conseguir isso, precisamos de estruturas de governação corporativa transparentes e modernas, adequadas ao século XXI e sujeitas aos princípios e leis da União Europeia.»
Num ataque contundente, Perez acrescentou: “A UEFA continua a gerir as competições da mesma forma que há 30 anos. Sem inovação, sem modernização, sem transparência, sem aproximar a competição dos adeptos.
“Temos visto muitos exemplos em que grandes empresas que pareciam invencíveis nos seus sectores faliram porque não souberam modernizar-se e adaptar-se aos tempos.
“Esperamos, portanto, que no dia 21 de dezembro, quando ouvirmos a decisão do Tribunal de Justiça Europeu sobre este caso, isso marque o início de uma nova era para o bem do futebol.”
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